sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Estudo relaciona consumo de álcool com vítimas de trânsito e de agressão


Uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas em pronto-socorros públicos no país confirmou ter ingerido bebida alcoólica ou apresenta sinais de embriaguez. Já entre os brasileiros atendidos após epis&oacu

É o que indica o estudo Viva, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (19) com base em dados colhidos em outubro de 2011 em 71 pronto-socorros públicos distribuídos nas 27 capitais.

Ao total, o ministério avaliou a situação de 47,5 mil vítimas atendidas no SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Os dados detalhados mostram que o álcool foi vinculado a 22,3% dos condutores atendidos, 21,4% dos pedestres e a 17,7% dos passageiros. Quem bebeu momentos antes do acidente ficou mais sujeito a ser hospitalizado e a morrer, aponta o estudo.
 
Entre os casos estudados, 56,8% dos acidentados atendidos se locomoviam em motocicletas.
 
Entre as vítimas de agressão, é mais alto o percentual de vinculação ao álcool: 49% das pessoas atendidas após uma agressão informaram ter ingerido bebida alcoólica ou demonstravam sinais de embriaguez.
 
Para o ministro Alexandre Padilha (Saúde), esse dado afasta a ideia de que o álcool está ligado apenas a quem agride.
 
Em ambas as situações --tanto álcool quanto agressão--, o maior número de vítimas se concentra na faixa de 20 a 39 anos.
 
Escolaridade
 
O levantamento do Viva apontou, ainda, um importante percentual de vítimas de acidentes de trânsito e de agressões com bom grau de instrução.
 
Segundo o ministério, 28% das vítimas de agressões e 40% das vítimas do trânsito tinham, em 2011, entre 9 e 11 anos de escolaridade.
 
O ministro Padilha disse acreditar que há uma tendência nos últimos anos de redução das internações por acidentes de trânsito na rede pública proporcionalmente à frota de veículos.
 
"São dados preliminares, mas que indicam que os Estados que apertaram a blitz em função da lei seca conseguiram uma redução no número de internações e óbitos decorrentes de acidentes no trânsito."
 
Fonte: Folha de S. Paulo

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