segunda-feira, 28 de maio de 2012

Governo do Estado mobiliza instituições para enfrentar o crack

Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff lançou um pacote de ações de combate ao crack e outras drogas, com investimentos de R$ 4 bilhões até 2014.

Entre as ações programadas, estão a instalação de enfermarias em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) focada em atendimentos aos usuários de drogas, criação de consultórios de rua em locais de maior incidência do crack e a intensificação de ações de inteligência de combate ao tráfico.

No Acre, o governo do Estado instituiu uma comissão específica composta por representantes de órgãos afins, para fazer um diagnóstico sobre os números de dependentes, de profissionais envolvidos com o tratamento e redução de danos, bem como o número de entidades terapêuticas voltadas para a recuperação dos dependentes.

Esse diagnóstico será apresentado entre os dias 28 e 29 deste mês, durante a reunião “Crack, é Possível Vencer”. É uma ação do governo federal, com envolvimento dos governos estadual e municipais de todo país. A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Mink, confirmou presença.

Da reunião vão participar representantes do Ministério da Justiça, Ministério do Desenvolvimento Social, Casa Civil, Polícia Federal, Secretaria de Assuntos Federativos, Direitos Humanos e Ministério da Educação.

Pelo Estado estarão as secretarias de Segurança, Saúde, Educação, Assistência Social, Polícia Militar e Polícia Civil. Pelo município, as secretarias de Saúde e Assistência Social.

A Comissão Estadual encarregada do diagnóstico no Acre se reuniu pela terceira vez nesta segunda-feira, 21, pela manhã, no gabinete do secretário de segurança Reni Graebner.

Entre os pontos pactuados e que precisam de urgente solução estão a recuperação do pavilhão do pronto-socorro do Hospital das Clínicas onde estavam sendo assistidos os dependentes químicos, pois é grande a rejeição dos pacientes ao Hospital de Doenças Mentais do Estado do Acre (Hosmac), onde está sendo feito o atendimento ambulatorial.

Outras questões abordadas pela comissão são a necessidade de uma ação imediata no fortalecimento do Conselho Estadual Antidrogas e as dificuldades encontradas para se obter informações.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

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